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Sexta-feira Santa




Num passado bem remoto, uma Cruz foi levantada no alto do Calvário e nela morreu o Filho de Deus, que se ofereceu ao Pai para salvar a humanidade. Até hoje a Igreja nos pede que pensemos mais sobre o mistério da Cruz durante a Quaresma.
A infinita misericórdia de Deus para com sua criatura aceitou o sacrifício de Jesus a fim de que o ser humano recuperasse a aliança original, perdida com sua infidelidade. Opção de um Pai que ultrapassa a lógica da paternidade humana para permitir ao ser humano voltar à casa paterna e conviver eternamente com ele.
Faz parte da liturgia da Sexta-feira Santa ajoelharmo-nos diante dessa Cruz para adorá-la e agradecermos ao Cristo nela pregado o dom de nossa redenção. É um sinal de reconhecimento e amor, mas é também um momento de compromisso.
A crucifixão de Jesus não se consumou naquele dia. Até hoje ele continua morrendo nas cruzes que os filhos e filhas de Deus carregam, espalhados pelo mundo inteiro. Se nos emocionamos com as dores de sua Paixão, não podemos ser indiferentes aos sofrimentos que penalizam tantas pessoas, irmãs nossas. Também diante dessas cruzes nos ajoelhamos, não para adorar, pois são humanas, mas para tratá-las, para eliminá-las da vida de cada um que nasceu para ser feliz já neste mundo.
Que a experiência desta Quaresma aumente nossa sensibilidade para as cruzes dos seres humanos e nossa coragem de lutar, unidos aos que sofrem desde dores físicas até os danos impostos por nossa sociedade injusta, cuja dinâmica sempre beneficia os privilegiados e exclui os fracos e carentes.
(Dom Geraldo Magela Agnelo – editado)

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