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Mostrando postagens de janeiro, 2015

O que é o Credo?

Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos de Jesus. Foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o ‘Creio’ sintetiza tudo aquilo que o católico crê. Este é como “o mais antigo Catecismo romano”. É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma. Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do ‘Credo’. Santo Ireneu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: “A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e de seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (…). Essa é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um

"Esquecemos de nos centrar nas coisas que realmente contam"

A viagem do Papa ao Sri Lanka e às Filipinas na semana passada proporcionou, ao mundo todo, a oportunidade de conhecer um pouco mais esses países, além de ter gerado belas imagens e mensagens do Papa Francisco em meio ao povo. Publicamos a seguir uma seleção destes momentos tão marcantes. "No Concílio Vaticano II , a Igreja Católica declarou o seu profundo e duradouro respeito pelas outras religiões. Afirma ela que «nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas» ( Nostra aetate  , 2). Pela minha parte, desejo reafirmar o sincero respeito da Igreja por vós, vossas tradições e crenças.  É neste espírito de respeito que a Igreja Católica deseja cooperar convosco e com todas as pessoas de boa vontade na busca da prosperidade para todos os srilanqueses. Espero que a minha visita ajude a encorajar e aprofundar as várias formas de cooperação inter-religiosa e ecuménica que

Por dentro da Liturgia: Ano A, B e C

Você já observou o cabeçalho do folheto que recebemos nas missas? Nele, sempre aparecem a data da missa e uma informação que pode passar despercebida: o ano litúrgico, indicado pelas letras A, B ou C. Mas o que seria este "ano litúrgico"? Como é organizado e para o que serve? O ano litúrgico é o "calendário religioso" da nossa Igreja. Por meio dele, são organizadas as leituras que serão feitas ao longo de todas as celebrações. Sendo a Igreja "una" e "católica", ou seja, universal, em um dado momento foi necessário criar um mecanismo para que, por exemplo, o fiel que participa da missa na Basílica de São Pedro ouça a mesma Palavra que aquele que celebra na Basílica de Aparecida, no Santuário de Fátima ou em cada uma das paróquias existentes pelo mundo.  Nesse sentido, ano litúrgico fo i  criado para que possamos acompanhar toda a vida de Jesus em ordem cronológica através das leituras bíblicas. Ele segue o anúncio do Messias, sua enc

Ano da graça do Senhor

No ano pastoral de 2015, na arquidiocese de São Paulo, somos chamados a ser “testemunhas de Jesus Cristo na cidade”. Tudo o que fizermos pessoalmente, e também a nossa ação eclesial e pastoral organizada, contribua para responder mais e melhor à missão que Jesus confiou aos discípulos: “vós sereis minhas testemunhas” (cf At 1,8). Nossas paróquias e todas as comunidades dentro delas, nossas organizações pastorais, as associações e grupos laicais, nossas comunidades religiosas, seminários, colégios, faculdades, hospitais e meios de comunicação e todas as expressões de vida eclesial devem ajudar a explicitar o testemunho do Evangelho na cidade de São Paulo. Na pastoral de conjunto, nossa Arquidiocese propõe-se, em 2015, a “estar a serviço da vida plena para todos”. Essa “urgência pastoral” é uma dimensão importante da missão da Igreja no mundo; ao mesmo tempo em que ela anuncia e já celebra as “primícias” da vida nova no Espírito de Cristo, pelos Sacramentos, ela precisa coloca

Dia Mundial da Paz, no Ano da Paz

Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial da Paz (2015) Já não escravos, mas irmãos 1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade. Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que «o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irrepr