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Mostrando postagens de dezembro, 2015

"Onde nasce Deus, nasce a esperança"

Mensagem e Bênção Urbi et Orbi do Papa Francisco Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal! Cristo nasceu para nós, exultemos no dia da nossa salvação!Abramos os nossos corações para receber a graça deste dia, que é Ele próprio: Jesus é o «dia» luminoso que surgiu no horizonte da humanidade. Dia de misericórdia, em que Deus Pai revelou à humanidade a sua imensa ternura. Dia de luz que dissipa as trevas do medo e da angústia. Dia de paz, em que se torna possível encontrar-se, dialogar, reconciliar-se. Dia de alegria: uma «grande alegria» para os pequenos e os humildes, e para todo o povo (cf. Lc 2, 10). Neste dia, nasceu da Virgem Maria Jesus, o Salvador. O presépio mostra-nos o «sinal» que Deus nos deu: «um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Como fizeram os pastores de Belém, vamos também nós ver este sinal, este acontecimento que, em cada ano, se renova na Igreja. O Natal é um acontecimento que se renova em cada família, em cada paróquia, em cada comu

Os anúncios divinos à humanidade pelo nascimento de Jesus

Introdução Os Padres da Igreja, os primeiros escritores da Igreja eram pessoas de fé, de esperança e de caridade. Eles viveram o mistério do nascimento de Jesus que trouxe redenção e salvação para toda a humanidade. Dessa forma, a partir da Palavra de Deus perceberam as pessoas próximas à vinda do Salvador como pessoas justas, humildes que também aguardavam o Messias, sempre na alegre expectativa dos acontecimentos do Senhor. Analisemos a seguir algumas pessoas que fazem parte do mistério da encarnação de Jesus Cristo comentados por padres da Igreja.  1. O anúncio a José Em primeiro lugar vejamos o anúncio a José, segundo São João Crisóstomo, Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja dos séculos IV e V nas suas (Homilias sobre o evangelho de Mateus 4,5-6), tendo presentes (cfr. Mt 1,19-20) as palavras do anjo a fim de que José aceitasse o plano do Senhor realizado em Maria. O Bispo João afirma: Olha que bondade desse homem não só porque não a fez punir, mas não disse nada

Homilia do Papa na abertura do Ano da Misericórdia

Irmãos e irmãs! Daqui a pouco, terei a alegria de abrir a Porta Santa da Misericórdia. Este gesto, como eu fiz em Bangui, muito simples mas altamente simbólico, realizamo-lo à luz da Palavra de Deus escutada que põe em evidência a primazia da graça. Na verdade, o tema que mais vezes aflora nestas Leituras remete para aquela frase que o anjo Gabriel dirigiu a uma jovem mulher, surpresa e turbada, indicando o mistério que a iria envolver: «Salve, ó cheia de graça» (Lc 1, 28). Antes de mais nada, a Virgem Maria é convidada a alegrar-Se com aquilo que o Senhor realizou n’Ela. A graça de Deus envolveu-A, tornando-A digna de ser mãe de Cristo. Quando Gabriel entra na sua casa, até o mistério mais profundo, que ultrapassa toda e qualquer capacidade da razão, se torna para Ela motivo de alegria, de fé e de abandono à palavra que Lhe é revelada. A plenitude da graça é capaz de transformar o coração, permitindo-lhe realizar um ato tão grande que muda a história da humanidade. A festa