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Mostrando postagens com o rótulo Quaresma 2011

Domingo de Páscoa

Jesus ressuscitou! E essa é a nossa maior alegria. O dia de hoje é reservado para louvar e dar graças, não só pelo sacrifício de Jesus por nós, mas pela vitória sobre a morte. Quando dizemos que Deus nos enviou seu Filho, devemos nos lembrar que Ele fez isso DUAS vezes: em seu nascimento e em seu RENASCIMENTO, no dia em que ele voltou à vida para nos mostrar que para Deus não há desafio que não possa ser vencido; que o Reino Dele não é deste mundo e que, por isso, nenhuma humilhação, nenhuma chaga e dor terrena é maior do que Ele. Jesus disse que destruiria o templo e o reconstruiria em três dias. O templo é Ele. Cristo é nossa Igreja e religião. É o centro de nossa fé, nossa alegria e sustentação. E o terceiro dia é hoje! Vivemos com Cristo esses dias dolorosos, fiquemos com Ele hoje também. Essa vitória também foi por nós! "Noite mil vezes feliz, noite clara como o dia, na luz de Cristo glorioso exultemos de alegria!"

Sábado Santo

O Sábado Santo se inicia no mesmo silêncio com o qual terminamos a celebração da Ceia do Senhor e mantivemos durante toda Sexta-feira Santa. O Senhor está morto e nós estamos ansiosos pela sua vitória. A celebração no sábado à noite é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, nos encontre em vigília e nos faça sentar em sua mesa.  É a Celebração mais longa do ano, por meio da qual passamos pelos momentos mais importantes das Escrituras até culminar no ponto alto de nossa fé: a vitória sobre a morte e sobre o pecado. As luzes se acendem, os sinos tocam e podemos novamente cantar o Glória.  As trevas foram vencidas! O Senhor ressuscitou! O amor de Deus se revela mais uma vez ao nos mostrar que a missão de Jesus para conosco não termina na cruz, e sim na Ressurreição....

Sexta-feira Santa

Num passado bem remoto, uma Cruz foi levantada no alto do Calvário e nela morreu o Filho de Deus, que se ofereceu ao Pai para salvar a humanidade. Até hoje a Igreja nos pede que pensemos mais sobre o mistério da Cruz durante a Quaresma. A infinita misericórdia de Deus para com sua criatura aceitou o sacrifício de Jesus a fim de que o ser humano recuperasse a aliança original, perdida com sua infidelidade. Opção de um Pai que ultrapassa a lógica da paternidade humana para permitir ao ser humano voltar à casa paterna e conviver eternamente com ele. Faz parte da liturgia da Sexta-feira Santa ajoelharmo-nos diante dessa Cruz para adorá-la e agradecermos ao Cristo nela pregado o dom de nossa redenção. É um sinal de reconhecimento e amor, mas é também um momento de compromisso. A crucifixão de Jesus não se consumou naquele dia. Até hoje ele continua morrendo nas cruzes que os filhos e filhas de Deus carregam, espalhados pelo mundo inteiro. Se nos emocionamos com as dor...

Terça-feira Santa

O Evangelho da Missa termina com o anúncio de que os Apóstolos deixariam Cristo só durante a Paixão. A Simão Pedro que, cheio de presunção, afirmava: eu darei a minha vida por ti, o Senhor respondeu: tu darás a tua vida por mim? Eu te asseguro que não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes. Em poucos dias cumpriu-se a predição. Todavia, poucas horas antes, o Mestre tinha-lhes dado uma lição clara, preparando-os para os momentos de escuridão que se avizinhavam. Como relata São Marcos, o Senhor sentiu fome. Vendo ao longe uma figueira com folhas, foi ver se nela encontraria alguma coisa; mas, ao chegar junto dela, não encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos. Disse então: «Nunca mais ninguém coma fruto de ti.» E os discípulos ouviram isto. Ao entardecer regressaram à aldeia. Devia ser já tarde avançada e não repararam na figueira amaldiçoada. Mas no dia seguinte, terça-feira, ao voltar de novo a Jerusalém, todos contemplaram aquela árvore, antes frondosa, que m...

Domingo de Ramos

“E trouxeram a Jesus o jumentinho, sobre o qual deitaram seus mantos e fizeram Jesus montar. À sua passagem, muitas pessoas estendiam seus mantos no caminho. Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto. E dizia: Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!”          É com essa imagem que começamos a Semana Santa: Jesus aclamado como Salvador, entra em Jerusalém montado em um jumentinho. O Rei em sua grandeza vem até nós de maneira simples e humilde. Vem até nós para cumprir a promessa de nos salvar. Mas o Reino Dele não é deste mundo e comentando essa cena evangélica, João Paulo II nos lembrou que Jesus não entendeu a sua existência terrena como procura do poder, como ânsia de êxito e de fazer carreira, ou como vontade de domínio sobre os outros. Pelo c...

Campanha da Fraternidade (CF) 2011

A Campanha da Fraternidade de 2011 será voltada para o meio ambiente e o tema deste ano é “ Fraternidade e a Vida no Planeta ”, com o lema “ A criação geme em dores de parto (Rm 8,22) ”. De acordo com o site da CNBB, o objetivo geral da CF 2011 é “ Contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta ” . Na carta de São Paulo aos Romanos da qual foi tirado o lema da Campanha, o apóstolo fala sobre a “esperança dos filhos de Deus” como aqueles que salvarão o mundo e a criação do pecado. No contexto da CF 2011, a frase nos alerta e chama a combater a deterioração do planeta, resultado da exploração desenfreada dos recursos naturais e do crescimento vertiginoso da industrialização, que leva em conta somente a economia, desprezando a sustentabilida...

Quaresma

Neste período de 40 dias (da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Ramos) que antecedem a festa ápice do Cristianismo (a ressurreição de Jesus Cristo, vivida no Domingo de Páscoa), somos chamados à oração, ao jejum e a ter atenção aos necessitados.Todo cristão tem a possibilidade de se preparar para a Páscoa, refletindo sobre a própria vida, buscando sempre a mudança e a conversão.          É o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Devemos retirar de nossos corações tudo que nos afasta Deus e dos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus e, com isso, aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição. Aprendemos também a olhar as necessidades do próximo, dessa forma, são 40 dias para rever nossos conceitos e praticar atos concretos de oração e caridade. “§ 540 - (...) ‘Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em...