A viagem do Papa ao Sri Lanka e às Filipinas na semana passada proporcionou, ao mundo todo, a oportunidade de conhecer um pouco mais esses países, além de ter gerado belas imagens e mensagens do Papa Francisco em meio ao povo. Publicamos a seguir uma seleção destes momentos tão marcantes.
"No Concílio Vaticano II , a Igreja Católica declarou o seu profundo e duradouro respeito pelas outras religiões. Afirma ela que «nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas» (Nostra aetate , 2). Pela minha parte, desejo reafirmar o sincero respeito da Igreja por vós, vossas tradições e crenças. É neste espírito de respeito que a Igreja Católica deseja cooperar convosco e com todas as pessoas de boa vontade na busca da prosperidade para todos os srilanqueses. Espero que a minha visita ajude a encorajar e aprofundar as várias formas de cooperação inter-religiosa e ecuménica que têm sido empreendidas nos anos recentes." (13/01, Encontro inter-religioso no Sri Lanka)
"Muitos de vós sofreram enormemente não só pela destruição causada pelo tufão, mas também pela perda de membros da família e amigos. Hoje confiamos à misericórdia de Deus aqueles que morreram e invocamos a sua consolação e a sua paz para aqueles que ainda choram. Recordamos de maneira especial a quantos de nós, anuviados pelo sofrimento, sentem dificuldade em ver o caminho a seguir. Ao mesmo tempo agradecemos ao Senhor por aqueles que trabalharam nestes meses para retirar os escombros, visitar os doentes e os moribundos, confortar os atribulados e enterrar os mortos. A sua bondade e a ajuda generosa recebida de muitíssimas pessoas de todo o mundo são um sinal real de que Deus nunca nos abandona." (17/01, Encontro com famílias sobreviventes do tufão, religiosos e seminaristas, Manila)
"Às vezes, vendo os problemas, as dificuldades e as injustiças, somos tentados a desistir. Quase parece que as promessas do Evangelho não são realizáveis, são irreais. Mas a Bíblia diz-nos que a grande ameaça ao plano de Deus a nosso respeito é, e sempre foi, a mentira. O diabo é o pai da mentira. Muitas vezes, ele esconde as suas insídias por detrás da aparência da sofisticação, do fascínio de ser «moderno», de ser «como todos os outros». Distrai-nos com a vista de prazeres efémeros e passatempos superficiais. Desta forma, desperdiçamos os dons recebidos de Deus, entretendo-nos com apetrechos fúteis; gastamos o nosso dinheiro em jogos de azar e na bebida; fechamo-nos em nós mesmos. Esquecemos de nos centrar nas coisas que realmente contam. Esquecemo-nos de permanecer interiormente como crianças. Isto é pecado: esquecer-se, no próprio coração, de que somos crianças de Deus. Na realidade, estas – como nos ensina o Senhor – têm uma sabedoria própria, que não é a sabedoria do mundo. É por isso que a mensagem do «Santo Niño» é tão importante. Fala profundamente a cada um de nós; recorda-nos a nossa identidade mais profunda, aquilo que somos chamados a ser como família de Deus." (18/01, Homilia da Santa Missa em Manila, com 7 milhões de fiéis)
“Ao mundo de hoje falta chorar. Certas realidade da vida somente podemos ver com os olhos limpos pelas lágrimas. Aprendamos a chorar como ela nos ensinou. Se vocês não aprenderem a chorar vocês não serão bons cristãos” (18/01, Encontro com a Juventude Filipina)
Para ler a íntegra dos discursos e homilias feitos pelo Papa durante a viagem apostólica ao Sri Lanka e às Filipinas, clique aqui
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