No próximo domingo celebramos a Solenidade de Cristo Rei, a qual fecha o Ano Litúrgico nos lembrando dos mistérios e graças vividos ao longo do ano e, mais uma vez, anunciando o reino de Verdade, Amor e Paz que só alcançaremos por meio do Senhor Jesus.
"Com o findar do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida para um momento de reflexão maior quanto à consciência que todos devemos ter de nosso tempo e vida a caminho do definitivo, a vida eterna. Através de momentos fortes, como a recordação da morte no dia de finados, a nossa vocação à santidade celebrada na festa de todos os santos e a festa de Cristo Rei, a liturgia nos conduz para a consciência que o tempo presente é o tempo útil a caminho da eternidade. Precisamos tomar consciência que o tempo presente é o único tempo que possuímos como espaço sagrado que Deus nos dá para construirmos o Reino de Deus rumo à casa do Pai."
Na festa de Cristo Rei, celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em
que nós permitimos isso a ele, e o Reino de Deus pode, assim, fazer-se
presente em nossa vida. Dessa forma, estabelecemos o Reino de Cristo de agora em
diante em nós mesmos e em nossas casas.
"A realeza de Cristo não está em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, "Para isto vim ao mundo - diz Jesus - para dar testemunho da verdade" (ibidem, 37). Jesus é a "Testemunha fiel" (2ª leitura) da verdade, isto é, do mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si (Jo 12,32)."
É um momento de grande alegria em que damos graças por mais um ano na graça do Senhor.
Devemos estender este momento por todo o ano e por toda as fases de nossa vida, de forma a contribuir que o Reino de Jesus comece já, aqui na Terra.
"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que
um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e
compra aquele campo."
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