Ao lavar os pés de seus amigos, o Filho de Deus dá o exemplo de como devemos agir com nossos semelhantes, demonstra mais uma vez a caridade de seu amor. Em seguida, nos pede para que nos amemos como Ele nos amou. E, ainda, antes de partir, faz o gesto que O deixaria eternamente conosco:
“Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: ‘Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados’.”
Assim, ao pedir que os apóstolos repetissem esse ato, Jesus institui o sacerdócio e se mantém conosco em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
Jesus nos mostrou como seu amor estava acima de nós. Porém, muitas vezes não enxergamos esse amor, como Judas não enxergou e, logo após cear com o Senhor, O entregou para a morte.
No fim da celebração, estamos em agonia junto a Jesus. Ele reza e o sangue se apresenta como suor no Horto das Oliveiras. Mesmo assim, não desobedece seu Pai. Não nos abandona ainda que saiba tudo o que vai sofrer.
A Igreja entra em vigília. O altar é despido, as imagens cobertas e o silêncio deve reinar. A desnudação do altar é um rito prático, com a finalidade de tirar da Igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como forma de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.
O Senhor é retirado do Sacrário. Ele está em profunda agonia e nós somos chamados a não deixá-Lo sozinho e a vigiar como Ele. Devemos adorá-Lo e rezar com profundo respeito pela dor por qual Ele passa para nos remir.
Nosso espírito deve estar contrito a partir desse momento. São chegadas as trevas, mas elas não reinarão. O Senhor vencê-las-á por nós.
Participe das Celebrações do Tríduo Pascal, confira os horários abaixo.
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