No último domingo, durante a oração do Angelus, o Papa Francisco convocou todos católicos, estendendo o convite aos povos de outras religiões e a todo homem e mulher de boa vontade, para um dia de jejum e oração pela Paz na Síria. Eis as palavras do Papa
Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h até as 24h, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.
Sendo o chamado também para a prática do jejum, publicamos a seguir um artigo da agência de notícias do Vaticano, com informações sobre a prática do jejum.
Para o Dia de Oração e Jejum contra a guerra na Síria, 7 de setembro, o Papa Francisco pediu também a participação de líderes de outras religiões. A iniciativa tem um precedente semelhante: em 2001, em seguida ao ataque às Torres Gêmeas, João Paulo II convidou os líderes religiosos de todo o mundo a irem juntos a Assis em 2002. E em preparação para o evento, a Santa Sé difundiu uma nota recordando que “o jejum ocupa um lugar importante em todas as grandes experiências religiosas”.
“A prática do jejum – diz o texto divulgado pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas, naquela ocasião – facilita a abertura das pessoas a outro alimento: a Palavra de Deus e o cumprimento da vontade do Pai; está estreitamente relacionada à oração, fortalece as virtudes, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, conduz à conversão do coração”.
“Sem a ajuda do Senhor é impossível encontrar uma solução para a dramática situação em que o mundo se encontra. Sem a conversão dos corações é difícil imaginar a cessação radical do terrorismo”. “A prática do jejum – lê-se na nota de 6 de dezembro de 2002 – se dirige ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, uma mancha que todos temos; ao presente, para aprendermos a abrir os olhos para os outros e para a realidade que nos circunda; e ao futuro, para acolher no coração as realidades divinas e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com a Criação, assumindo responsavelmente o dever de cada um de nós na história”.
Sobre as modalidades de jejuar, a nota ressalta que “do dia de jejum podem participar livremente todos os fiéis: os jovens, muito sensíveis à causa da justiça e da paz; os adultos, com a única exceção para os enfermos, e até as crianças, que podem renunciar a alguma coisa em favor de seus coetâneos mais pobres”.
“A prática do jejum – diz o texto divulgado pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas, naquela ocasião – facilita a abertura das pessoas a outro alimento: a Palavra de Deus e o cumprimento da vontade do Pai; está estreitamente relacionada à oração, fortalece as virtudes, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, conduz à conversão do coração”.
“Sem a ajuda do Senhor é impossível encontrar uma solução para a dramática situação em que o mundo se encontra. Sem a conversão dos corações é difícil imaginar a cessação radical do terrorismo”. “A prática do jejum – lê-se na nota de 6 de dezembro de 2002 – se dirige ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, uma mancha que todos temos; ao presente, para aprendermos a abrir os olhos para os outros e para a realidade que nos circunda; e ao futuro, para acolher no coração as realidades divinas e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com a Criação, assumindo responsavelmente o dever de cada um de nós na história”.
Sobre as modalidades de jejuar, a nota ressalta que “do dia de jejum podem participar livremente todos os fiéis: os jovens, muito sensíveis à causa da justiça e da paz; os adultos, com a única exceção para os enfermos, e até as crianças, que podem renunciar a alguma coisa em favor de seus coetâneos mais pobres”.
“As tradições locais sugerem vários modos de jejuar: fazendo uma só refeição, comendo apenas pão e água, ou aguardando o por do sol para assumir alimentos. Os bispos devem também estabelecer um modo simples e eficaz para que o economizado com a privação do alimento se destine aos pobres, de modo especial aos que sofrem nestes momentos as conseqüências do terrorismo e da guerra”.
Enfim, a nota solicita um “sério exame de consciência dos cristãos sobre o compromisso de cada um em favor da paz”.
Enfim, a nota solicita um “sério exame de consciência dos cristãos sobre o compromisso de cada um em favor da paz”.
Ações em nossa Paróquia
Atendendo o chamado do Papa, também organizaremos momentos de oração em nossa Comunidade. O primeiro deles, já confirmado, é um Momento de Oração Silenciosa, marcado para as 15h do dia 7 de setembro, na Praça - antiga Capela (R. Dr. Almeida LIma, 750).
O momento é aberto a todos aqueles que quiserem fazer parte dessa grande corrente de oração pela Paz.
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