No dia 2 de fevereiro é celebrada a festa da Apresentação do Senhor no Templo. Na liturgia desse dia, temos a passagem da ida de José, Maria e o pequeno Menino Jesus ao Templo, para a chamada purificação da mãe e apresentação da criança ao Senhor, que deveria acontecer 40 dias após o nascimento, de acordo com os costumes da lei judaica.
"O gesto ritual dos pais de Jesus, que se verifica segundo o estilo de escondimento humilde que caracteriza a Encarnação do Filho de Deus, encontra um acolhimento singular da parte do ancião Simeão e da profetisa Ana. Por inspiração divina, eles reconhecem naquele menino o Messias anunciado pelos profetas. No encontro entre o ancião Simeão e Maria, jovem mãe, Antigo e Novo Testamento unem-se de maneira admirável em ação de graças pelo dom da Luz, que resplandeceu nas trevas, impedindo-as de prevalecer: Cristo Senhor, Luz para iluminar os povos e glória do seu povo Israel (cf. Lc 2, 32)." (Papa Bento XVI, Homilia na Festa da Apresentação do Senhor, 2012)
José e Maria levam o Menino Jesus ao templo, oferecendo-o ao Pai. Como toda a oferta implica renúncia, a Apresentação do Senhor é já o começo do mistério do sofrimento redentor de Jesus, que atingirá o seu ponto culminante no Calvário. Maria e José unem-se à oferta do seu divino Filho estando a seu lado e colaborando, cada um a seu modo, na obra da Redenção.
Ao reviver este mistério na fé, a Igreja dá novamente as boas-vindas a Cristo. Esse é o verdadeiro sentido da festa: é a "Festa do Encontro", o encontro de Cristo e sua Igreja. A liturgia nos convida a dar as boas-vindas a Cristo e a sua mãe, como o fez seu próprio povo de então, representado nas figuras de Simeão e Ana.
A celebração da Apresentação do Senhor começa com a bênção e procissão das velas, em honra de Cristo que vem como luz das nações, e ao encontro de quem a Igreja caminha guiada já por essa mesma luz.
"A luz da fé não nos foi dada apenas para iluminar o nosso caminho, desinteressando-nos dos outro. A luz da fé também não é para ter acesa apenas na igreja, ou em certos momentos, mas em todos os momentos e situações da nossa vida. A nossa fé há de ser luz que ilumina, fogo que aquece. É luz e fogo quem é compreensivo e bom com todos, quem sabe apoiar os pequenos esforços, os pequenos progressos. Quem tem palavras de amizade, de estímulo, de apoio; quem sabe dizer uma boa palavra, dar uma ajuda…
O amor cristão tem a sua origem em Deus que nos amou e nos enviou o seu Filho com quem nos encontramos em vários momentos da nossa vida, particularmente quando celebramos a Eucaristia. Esse é o nosso encontro, enquanto esperamos o encontro definitivo no Céu." (Portal Dehonianos)
Não deixe de participar desse momento tão importante de nossa liturgia!
Vamos ao encontro do Salvador!
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