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Solenidade de Pentecostes


Era uma festa que estava prestes a terminar; era uma como todas as festas, quando o que resta é o vazio, o silêncio após tanto barulho e os restos da festa no chão. Era como a imagem de tantas coisas que as pessoas fazem sem se dar contas que elas terminam. Isso era para os Discípulos o dia de Pentecostes. Não poderiam, até então, imaginar o que estava para acontecer.
Naquele dia, todo piedoso hebreu havia levado ao Templo o fruto do seu trabalho nos campos; pequenos feixes de trigo, cevada e outros frutos da terra eram colocados no altar das oferendas.
Naquele dia também estava em Jerusalém o pequeno feixe de trigo ceifado no campo de Jesus. Aquele diminuto grupo de Discípulos era o fruto da semente plantada pela cruz do Senhor: «Em verdade vos digo, se o grão de trigo caído na terra não morre, ele permanece só. Se, ao contrário, morre, ele produz muito fruto» (Jo 12,24).
...E Deus aceitou o fruto do trabalho de Jesus, o Pai acolheu o feixe de trigo novo preparado pelo Filho para alimentar toda a humanidade. Acolheu e santificou, enviando o Seu Espírito.
Para eles não se encerrava a festa, como para todos os judeus; estava apenas começando!
O Evangelista que narra o episódio o faz com todos os sinais e símbolos conhecidos para indicar uma presença forte e eficaz de Deus: “fogo”, “vento”, “barulho”…. Tudo isso envolveria aquele pequeno grupo do qual você, que foi convidado por Deus, é a continuação. Afinal, como poderia
Jesus continuar agindo no mundo, sem que pessoas generosas sejam capazes de responder: “Estou aqui”?

Os Dons do Espírito Santo

Deus nunca deixa desprovido aquele que a Ele se entrega confiante. Assim, aos discípulos, o Pai enviou o mesmo Espírito que havia guiado, fortalecido, amparado o Seu Filho. É o mesmo Espírito de Santidade que você recebeu.
Segundo uma antiga tradição que tem suas origens no livro de Isaías, aquele que Deus chama também enriquece com dons próprios para desempenhar uma missão que não é apenas humana. São dons do Espírito Santo. São dons próprios para se tornar um líder, alguém que guia, que é
referência! Ou não é exatamente isso que está faltando no nosso meio? Não é a busca daquilo que é verdadeiro mas por caminhos errados, que conduz tantos de nós a... nada?
Segundo o Profeta, um líder capaz de dar uma resposta divina aos desejos humanos deve possuir algumas características que, Deus mesmo, está disposto a doar, gratuitamente.
O Profeta Isaías distingue esses dons de Deusemtrês pares:

Dons de maturidade:

Sabedoria é própria de quem consegue identificar o valor das coisas.
Inteligência é própria de quem sabe “ler por dentro” dos fatos.

Dons de um guia:

Conselho é a capacidade de ouvir.
Fortaleza é a característica de quem se torna uma “rocha” segura.

Dons de um santo:

Conhecimento é o resultado de uma vida vividaemcomunhão com Deus.
Temor do Senhor: Era chamada assim a característica de alguém que
sabia ficar estupefato diante das coisas que Deus sabe fazer.

Sim... e o sétimo? Pois bem, o sétimo, a Piedade é, no entender da Escritura, a qualidade de quem sabe “se colocar diante de Deus e dos outros” e os primeiros cristãos o identificaram exatamente com aquilo que Jesus foi para com o Pai.
E se Deus tivesse convocado também você para participar ativamente do seu projeto de amor ao homem?
O Sacramento da Crisma realiza hoje, para mim e para você, esse mesmo gesto de Deus Pai, que acolhe e santifica o que somos. Por isso, confiantes, dirijamo-nos ao Senhor, dizendo, juntos, as palavras tão conhecidas: “Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra”.

Fonte: Site da Arquidiocese de São Paulo

AMANHÃ
Participe da Missa do Sagrado Coração de Jesus




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