E se pudéssemos transformar uma tarde cinza e silenciosa em um dia super colorido ao som de risadas?
E se pudéssemos sair de casa em pleno sábado para garantir a diversão e a alegria de pessoas que ainda nem conhecíamos?
E se pudéssemos arrumar nossa casa para receber estas pessoas como se estivéssemos esperando o próprio Papa?
E se pudéssemos, nós mesmos, ir buscar cada um destes convidados para a festa especialmente montada para eles?
E se pudéssemos receber com sorrisos e corações abertos e felizes uma multidão de pequenos convidados ilustres?
E se pudéssemos correr, pular, brincar, empurrar carrinhos, brincar de mãos dadas para dar um dia feliz a algumas pessoas?
E se...ao final de tudo isso, descobríssemos que o dia não seria feliz apenas para os convidados, mas também para nós, os "anfitriões"?
Pois foi tudo isso que descobrimos que podemos de fazer ontem, nA Praça, durante a gincana, que recebeu, além das crianças do bairro, as crianças da comunidade carente da Rua 21 de abril.
Os voluntários, vindos de vários lugares, chegaram cedo. Em meio a tantos detalhes para organizar, havia sempre a preocupação de que tudo contribuísse para que aquelas crianças tivessem um dia inesquecível.
O resultado foi um pouco diferente...o dia foi inesquecível também para cada uma das pessoas que estiveram ali envolvidas nas brincadeiras, na organização dos espaços, na preparação dos lanches...
O bem que oferecemos aos que precisam nos é imediatamente devolvido, se soubermos enxergar a beleza de cada pequeno gesto. Como disse o Santo Padre no Angelus deste domingo, "Deus não é fechado em si mesmo, mas se abre e se coloca em comunicação com a humanidade. Na sua imensa misericórdia, supera o abismo da infinita diferença entre ele e nós e vem ao nosso encontro." - também nós precisamos nos abrir e ir ao encontro de quem precisa.
A Praça, a Paróquia, o Arsenal, a Igreja, cada cristão: existimos para proporcionar estes encontros. Basta que estejamos abertos.
Fotos: Fabio José e José Luiz
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