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A religião do fazer


Em uma das homilias desta semana, o Santo Padre nos disse: «O Senhor chama o seu povo a fazer: Vinde, tratemos». Falemos e «deixai de praticar o mal, aprendei a praticar o bem, procurai a justiça, socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva». Resumindo «fazei, praticai obras», porque «Deus é real».

Esta lição deve levar-nos a refletir sobre o nosso "estar no mundo". Em tempos de Campanha da Fraternidade em que discutimos a nossa responsabilidade comum pelo planeta em que habitamos, deixar de apenas apontar problemas e "distribuir" a culpa entre os governantes é uma necessidade real.

Como comunidade, encerramos o mês de fevereiro com dois "fazeres" muito significativos: na quarta-feira, a entrega do primeiro documento com a listagem de problemas da região com CONSEG Brás-Belém-Mooca. Comprometemo-nos a continuar este levantamento, mas não só isso, assumimos também o compromisso de não apenas "dizer", mas também fazer. E fizemos: ontem, junto aos amigos dA Praça, do Floresta que Cresce, do Arsenal da Esperança e do Rotary Act, a Rua Visconde de Parnaíba, desde da divisão da linha férrea até o metrô Bresser-Mooca foi limpa. Mais de 30 sacos de lixo foram tirados.

 





Entre o dizer e o fazer existe uma tênue linha que, quando atravessada, nos permite perceber que um mundo melhor começa por pessoas melhores. Não apenas as outras pessoas, mas cada um de nós.

Eis que, relançou o Papa, «ser cristão significa fazer: fazer a vontade de Deus». «No último dia — porque todos nós teremos um — o que nos perguntará o Senhor? Dir-nos-á: “O que dissestes sobre mim?”. Não! Quererá saber quais as obras que fizemos». Resumindo, nos interpelará sobre «as coisas concretas: “Tive fome e destes-me de comer; tive sede e destes-me de beber; estava doente e viestes ter comigo; estava preso e viestes visitar-me”». Porque «esta é a vida cristã». Ao contrário, «só falar leva-nos à vaidade, àquele fazer de conta que somos cristãos. Mas, assim não somos cristãos!».


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