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A família e o ardor missionário

Na família, a figura do pai sempre aparece como ponto de referência, Deus coloca em suas mãos o destino e a segurança da família; a ele são conferidas as maiores responsabilidades!
O Evangelho que a liturgia deste Domingo nos convida a refletir, nos desperta sobre a importância de cultivarmos em nossos corações o ardor missionário!
O anuncio da Boa Nova do Reino incendeia os nossos  corações com um fogo ardente que vai se alastrando por onde passamos, chegando às raízes de outros corações.
O texto que nos é apresentado, a princípio, pode nos parecer de difícil compreensão, mas se meditarmos com profundidade, as palavras de Jesus, vamos compreendê-lo facilmente! “Eu vim lançar fogo sobre a terra...” De fato, Jesus veio purificar o mundo, permitindo que a graça e a salvação brilhem em todo o seu esplendor! O fogo que Jesus veio acender aqui na terra, podemos dizer, é o ardor missionário!
O ardor missionário, é como fogo que queima dentro de nós, que nos faz avançar para as águas mais profundas, até às periferias do mundo, nos tornando propagadores do Evangelho!
Foi através dos missionários de todos os tempos, que a palavra de Deus se espalhou e continua espalhando no mundo como fagulhas de fogo, de um fogo que nada e ninguém conseguem apagar!
Ao trazer-nos a verdade que liberta, Jesus provocou divisões, porque incomodou os que não estavam comprometidos com a vida, os que se beneficiam com um sistema opressor. O anuncio da verdade, incomoda quem quer continuar vivendo na mentira, explorando o povo!
Evidentemente, Jesus veio dividir, porque nem todos querem aceitá-Lo! A divisão na família, a que Jesus se refere, é a consequência de aceitar ou não a sua proposta; em uma família, uns  aceitam a sua proposta, outros não. Todos são chamados, mas nem  todos aceitam a sua proposta. Por isso, nem todos serão salvos!
Os que aderem à proposta de Jesus serão salvos porque vivem segundo a vontade de Deus! Os que optarem pelas propostas do mundo, serão excluídos da salvação!
Jesus não veio trazer a Paz. Pelo contrário, provocou conflitos, incomodou os inimigos da Paz! O que Jesus nos trouxe mesmo  foi a arma para conquistarmos a Paz, o seu Amor, manifestado na sua ressurreição; Ele abriu o caminho para a verdadeira paz, uma paz contrária à paz que o mundo oferece com armas que ceifam vidas!
A paz, que é fruto da ressurreição de Jesus, foi conquistada com a arma mais poderosa que existe e que gera a vida: o Amor! Esta é a paz que todos nós podemos ter, mesmo em meio às turbulências do mundo, que continua rejeitando o dom e o dono da Paz!
Quem faz a opção por Jesus e adere às suas propostas é criticado, rejeitado, excluído. A sua cruz é inevitável como o foi para Jesus. 
Fonte: Rádio Vaticana

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