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O que os jovens do mundo todo têm a dizer à Igreja?


Em março o Papa Francisco e o colégio dos bispos se reuniram com jovens do mundo inteiro (inclusive brasileiros!) em uma reunião em preparação ao Sínodo dos Jovens, que acontecerá em outubro, em Roma.

Os temas relevantes para a juventude mundial foram discutidos, assim como os resultados do "questionário do Papa", a qual milhares de jovens responderam via internet, além das discussões nos grupos de Facebook, especialmente formados para isso. O resultado destas discussões compõe o "Documento final da Reunião Pré-Sinodal", publicado em português. Este documento 

"É destinado a direcionar os bispos a uma maior compreensão dos jovens; um instrumento de navegação para o próximo sínodo dos bispos sobre os “Jovens, a fé e o discernimento vocacional” em outubro de 2018. É importante que essas experiências sejam vistas e entendidas de acordo com os vários contextos nos quais os jovens estão inseridos.
Essas reflexões surgiram de um encontro de mais de 300 jovens representantes de todo o mundo, reunidos em Roma de 19 a 24 de março de 2018 por ocasião da Reunião Pré-sinodal dos jovens e da participação de 15.000 jovens através dos grupos do Facebook.
Este documento é um resumo de todas as contribuições dos participantes, divididos nos 20 grupos linguísticos e outros 6 grupos através das redes sociais. Esta será uma das fontes que contribuirá com o INSTRUMENTUM LABORIS do Sínodo dos bispos 2018. A nossa esperança é que a Igreja e outras instituições possam aprender com o resultado dessa reunião e escutar a voz dos jovens." (Da introdução do documento)

O documento contém três partes: "Desafios e oportunidades dos jovens no mundo de hoje", "Fé e vocação, discernimento e acompanhamento" e "Atividades formativas e pastorais da Igreja".
Na Parte I, são abordados temas como formação da personalidade, relação com os outros, futuro e a busca por sentido na vida.
"Por fim, muitos de nós [jovens] desejamos fortemente conhecer Jesus, mas geralmente temos dificuldade de compreender que somente Ele é a fonte de uma verdadeira descoberta de si, pois é na relação com Ele que a pessoa descobre si mesma. Consequentemente, evidenciamos que os jovens pedem testemunhos autênticos: homens e mulheres capazes de expressar com paixão sua fé e relação com Jesus, e ao mesmo tempo, de encorajar outros também a se aproximarem, se encontrarem e se apaixonarem por Jesus."
Na Parte II, as discussão são em torno da relação dos jovens com Jesus e a Igreja, o sentido vocacional da vida e o discernimento e acompanhamento necessários para isso.

"É preciso encontrar uma simples e clara compreensão do significado de vocação, que seja capaz de dar destaque ao sentido do chamado, da missão, do desejo e da aspiração em persegui-la. Um significado capaz de torná-la um conceito com o qual os jovens possam relacionar-se neste momento de suas vidas. O termo “vocação” foi por vezes apresentado como um conceito meramente intelectual, entendido por muitos como fora de alcance. Os jovens conseguem entender o sentido de dar um significado à vida e de existir no mundo por uma razão, mas muitos não sabem ligar este sentido à vocação entendida como dom e chamado de Deus."

A terceira e última parte traz um apontamento crítico sobre o que os jovens esperam da Igreja, como se veem como protagonistas de uma "Igreja em saída". Além disso, indicam as iniciativas e instrumentos que podem ser contribuir para isso.

"Os aspectos sociais e espirituais das iniciativas da Igreja podem ser complementares uns aos outros. Existe também um desejo de um alcance social e de evangelização das pessoas que lutam contra doenças e vícios, assim como o envolvimento em um diálogo com pessoas de diferentes religiões e contextos culturais e socioeconômicos."
A íntegra do documento está disponível no site do Sínodo, clique aqui para ler.



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